sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
Abandono
Queria que tudo me acontecesse de maneira diferente.
A minha solidão é o meu sofrimento...
Falo de mim sem razão aparente,
Sigo um caminho de puro arrependimento.
Infortúnios, desgraças, lutas sem finalidade
Escorrem mentira no poço da verdade.
Inveja é o maior dos pecados.
Querer o que não se tem é o mal dos desgraçados.
Outrora fui sensata.
Hoje estou sem chão, sem nada.
Gostaria de me ver por outra entrada,
E o segredo encontra-se na razão...
Fim de noite, é madrugada,
E eu, calada, bocejo com sono.
Calo-me por mim,
Calo-me em mim,
Adormeço por fim...
E o meu corpo ansiava por este abandono...
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1 comentário:
Silvia, acho que os teus poemas são lindos. Estão bem escritos e parece que sentes aquilo que escreves. Atrevo-me a dizer que te acho uma poeta nata. Continua assim, porque eu concordo que a poesia e a escrita são a melhor maneira de desabafarmos. Boa sorte*
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