quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Musical

De velocidade sem multa...
É um segredo.
Uma força oculta,
Um rochedo...

Meio invisível,
Sem presença espacial.
De controlo impossível,
Uma força sem igual.

Ouve-se...
E ouve-se bem!
Sente-se...
num sitio...
Num sitio com alguém.

Pura magia!

in Pensamento de Escape

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Metáfora de Existência

Aquilo que escrevo, aquilo que digo,
O que vejo e aquilo que vivo,
São lágrimas do povo que nos fez,
São lágrimas, que choro mais uma vez.

Um povo orgulho e bem parecido,
Num mundo louco e desconhecido,
Partiu corajoso, em descoberta,
De ouro e fama, de guerra aberta!

Perdeu, e desgostoso voltou,
Reergueu-se das cinzas e despertou,
Amou, falhou e assim cresceu,
Inspirou-se, viu o mundo e renasceu.

Povo este, de bela convergência,
Um ser humano...
Uma metáfora de existência.

in Pensamento de Escape

sábado, 3 de novembro de 2007

Barreiro Rocks 2007

Este ano o Barreiro Rocks vai decorrer nos dias 9 e 10 de Novembro e conta com a presença de bandas como THE MAHARAJAS, THE MOJOMATICS e THE BLACK LIPS. No after hours estarão presentes os THE ACT-UPS, uma das bandas mais importantes do Barreiro, bastante aclamada em Espanha e o DJ SHIMMY, um senhor americano que nos delicia com os LP's mais variados e energéticos. O Barreiro Rocks vai na sua 7ª edição e já trouxe aos palcos barreirenses bandas como Gallon Drunk, Billy Childish, Flaming Stars, The Parkinsons e Legendary Tigerman. Este ano está a decorrer conjuntamente a exposição "Ritmos! O Rock em Portugal 1955-1974” e a exposição de três fotógrafos barreirenses com o tema do festival. Fotos de Cláudio Ferreira, Rui Serrano e Hernâni Rico. http://www.myspace.com/barreirorocks

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

COMEMORAÇÕES DO 5 DE OUTUBRO

João Soares é convidado de honra no jantar do Partido Socialista Decorreu, na passada sexta-feira na Quinta do Porto da Ramagem, em Coina, o jantar de comemoração dos 97 anos da Implantação da República do Partido Socialista que juntou mais de 100 pessoas e onde foi, também, prestada homenagem a quatro militantes pelos 30 anos de militância no Partido. Na mesa principal estiveram presentes o Presidente da Juventude Socialista do Barreiro, Carlos Andrade e Silva, a Representante das Mulheres Socialistas do distrito de Setúbal, Catarina Marcelino, o Presidente da Concelhia do Barreiro, Luís Ferreira, o Presidente da Federação Distrital de Setúbal, Victor Ramalho, os Presidentes das Concelhias de Setúbal, Seixal e Almada, Catarino Costa, Fonseca Gil e Ruben Raposo, respectivamente, e, como convidado de honra, o deputado João Soares. Logo após o jantar seguiram-se os discursos que abordaram, essencialmente, a Revolução de 5 de Outubro, o papel do Socialismo, as pessoas que fizeram a história do País, nomeadamente, a família do convidado João Soares (o avô João Soares e o pai Mário Soares) a quem foi prestada homenagem, o Manuel Cabanas, uma das principais influencias para o povo barreirense e Afonso Costa. Vítor Ramalho relembrou, ainda, a importância da cidade do Barreiro e de Loures como pioneiras da Revolução a 4 de Outubro. Catarina Marcelino focou a importância da mulher na vida política. Homenageou três mulheres socialistas que lutaram pelo direito de voto, nomeadamente, Ana de Castro Osório, Maria Veleda e Carolina Beatriz Ângelo, membro da Ordem Maçónica. Luís Ferreira sublinhou a importância da JS no Barreiro e o aumento de jovens no Partido “Nunca acreditei nas juventudes partidárias, mas nesta acredito”. Mencionou que o partido está mais unido, que os vencimentos aumentaram e que as sedes do Concelho foram remodeladas, transmitindo um sinal de esperança para as eleições autárquicas de 2009. João Soares foi ouvido atentamente enquanto relembrava alguns dos marcos mais importantes da história de Portugal desde a Implantação da República, como a ruptura da Igreja e do Estado, o registo civil, a criação de escolas republicanas, a igualdade entre homens e mulheres e a participação da mulher na vida política (1919), o 28 de Maio de 1926, a ditadura salazarista e o 25 de Abril. Fez, ainda, uma forte crítica à política de direita, relembrando a incompetência dos líderes que passaram pelo governo, e ao comunismo mencionando a situação da Coreia e de Cuba. A solidariedade com o governo actual fez-se sentir aquando dos elogios ao ministro das finanças, Teixeira dos Santos, por estar a conseguir equilibrar as contas públicas. João Soares soltou o seu grito de força para que os socialistas se mantenham unidos e sejam fiéis aos valores republicanos que são a fonte de inspiração do povo. Após o discurso motivador e energético do deputado João Soares, foram homenageados os quatro militantes e, por fim, ouviu-se o Hino de Portugal, símbolo da cultura e da união da Nação.

sábado, 22 de setembro de 2007

Saudacoes Holandesas

(primeiro que tudo gostaria de alertar para o facto de nao ir utilizar qualquer tipo de pontuacao ou acentos dado este teclado onde escrevo nao os ter) Queridos Colegas, Como alguns de voces sabem eu estou na Holanda em Erasmus. A cidade chama-se Urecht, fica a 15 kilometros de Amesterdao, e e uma cidade de estudantes. Nao ha espaco aqui para adultos, pelo menos responsaveis =). Vou ficar por aqui um aninho e nao vou esconder a saudade que tenho de muitos de voces. Achei que escrever aqui iria diminuir o sentimento, mas parece que nao. Escrevo-vos com lagriminha no canto do olho. Como esta a correr tudo ai? Sei que ja comecaram as aulas. Os professores sao tao bons ou melhores que os do ano passado? Colegas novos? Tanta coisa que quero saber. Por aqui esta tudo a correr bem. As minhas aulas comecaram dia 4 de setembro e tenho um horario bastante "vazio". Tempo tenho para visitar esta pequena cidade e ate as que a rodeiam. Vivo numa residencia universitaria com mais 6 pessoas, das mais diversas nacionalidades. O meu edificio e parecido com as antigas torres gemeas, mas com pontes a uni-las. E um decimo quarto andar! Faco-me transportar de bicicleta para todo o lado que va, seja dia ou noite, chova ou faca sol. Falando em clima, aqui e bastante diferente dai, ha chuva quase todos os dias e quando nao chove esta encoberto. As botas, a gabarbina e o chapeu de chuva tem de ser os meus melhores amigos. Quanto ao custo de vida, bem, se eu me queixava que os almocos da catolica eram caros, aqui sao o triplo. Um simples cafe expresso, que na nossa maquina universitaria e 0.35 aqui e 2 euros, e por ao em diante. Ha festas universitarias todos os dias, e visitam-se as casas uns dos outros com bastante regularidade. Nao e surpresa estar em casa a estudar( ou a ver televisao) e de um momento para o outro comecar uma festa no teu proprio quarto (!!). Estou mais ambientada agora, tanto com o pais como com a lingua (admito que as vezes e dificil lembrar-me das palavras portuguesas para traduzir) e estou feliz. Desejo-vos a maior sorte de mundo para este ano lectivo e prometo ver-vos o mais breve possivel nas ferias do Natal, quem sabe se fizerem um jantar de turma me convindem..=) Besito muito grande a todos, com muita saudade* Mariana Almeida

terça-feira, 24 de julho de 2007

México

Já que aqui damos a conhecer filmes, festivais e livros, achei que também are bom dar a conhecer outros países. Acabei de voltar do méxico e, cada vez que me recordo desta semana que passou, só me lembra o calor. Em Cancun (onde fiquei) o tempo está sempre abafado, mas mesmo sempre: quer esteja sol, chuva ou trovoada; de manha, à tarde e mesmo de noite. nquanto em Portugal dizemos "Vou lá fora apanhar ar fresco", no méxico temos que dizer "vou lá dentro apanhar ar fresco". No que toca a turismo, só visitei dois lugares: Chichen Itza, e o parque de diversões Xcaret!. Em Chichen Itza podemos ver uma pirâmide antiga e outros monumentos antigos, incluido um campo de futebol da antiguidade (onde se jogava com a anca e tinha que se acertar com a bola num arco relativamente pequeno). No parque de diversões Xcaret! podiamos ver todo o tipo de animais, plantas e ainda andar pelos rios a ver os peixinhos, ou nada com os golfinhos. Pode ver-se também o espectáculo no final do dia que, neste momento, é uma ida ao passado, ou seja, vemos como evoluiu o México. O calor torna tudo um pouco mais difícil mas, no final, é uma experiência enriquecedora. Quanto a cultos, tenho a dizer que eles têm cultos muito estranhos, na minha opinião. Mas não vou descrever-los aqui porque é um pouco complicado. Deixo-vos esta opinião, e espero que se um dia lá forem deixem aqui a vossa também. E vou deixar-vos também uma imagem dos signos do México com a explicação dos mesmos, porque signos são uma coisa que me fascinam e acho que é interessante conhecer os signos de todas as culturas: http://i193.photobucket.com/albums/z247/BuniPT/i5026.jpg

segunda-feira, 23 de julho de 2007

"Sete Sonetos e Um Quarto"

"Eu não sei se me salvo ou se me perco
ou se és tu que te perdes e me salvas
só sei que me redimo quando peco
e corpo a corpo ao céu vão nossas almas."
Manuel Alegre

FMM - Festival Músicas do Mundo

Realiza-se em Sines e está a decorrer durante esta semana. Excelente para quem gosta de boa música Vejam: http://www.fmm.com.pt/

segunda-feira, 16 de julho de 2007

"Repórter de Guerra" de Luís Castro

"Não escolhi palavras bonitas para embelezar o texto. É meramente factual. O que está aqui aconteceu. Mesmo."

É assim que Luís Castro descreve brevemente o conteúdo do seu mais recente livro Repórter de Guerra onde organiza o conjunto dos relatos de 6 guerras cobertas pelo próprio, enquanto jornalista da RTP, entre as quais a Guerra do Afeganistão e a Guerra do Iraque.

Depois de 5 anos de trabalho, depois de reler incontáveis blocos de apontamentos, depois do visionamento de mais de mil horas de filmagens e de inúmeras trocas de impressões com repórteres de imagem que o acompanharam nas suas viagens, Luís Castro põe à nossa disposição um conjunto de episódios que prometem deixar-nos boquiabertos.
Com prefácio de José Rodrigues dos Santos e elogios de alguns dos mais conceituados jornalistas portugueses, o livro posiciona-se como uma óptima leitura não só para quem se interessa por jornalismo ou por guerra, mas para quem se interessa pela actualidade, pelo mundo.

A apresentação desta obra foi feita dia 21 de Junho na FNAC-Colombo, em Lisboa, pelo jornalista e professor universitário José Rodrigues dos Santos (ele próprio autor de uma tese sobre a temática do jornalismo de guerra) e pela escritora Maria Rebelo Pinto.

PVP: 18,00€

(Fonte: Jornalismo e Comunicação)

terça-feira, 19 de junho de 2007

OUTFEST - festival de música e imagem do Barreiro

O Outfest tornou-se, este ano, num festival de carisma internacional trazendo ao palco do Auditório Municipal Augusto Cabrita bandas como Wolf Eyes e Orthodox. Apesar de a sua presença no Outfest ter motivado a vinda de inúmeros lisboetas ao Barreiro, estes não foram os únicos a surpreender o público. Tanto TSUKI como Variable Geometry Orchestra, que actuaram no dia 16 de Junho (sábado), deram a conhecer as diversas personalidades que a música experimental pode ter, seja ela minimalista ou apetrechada com os mais variadíssimos instrumentos, desde as mesas de mistura aos instrumentos de sopro e de cordas, o que interessa é a criatividade (até mesmo no que toca à invenção de instrumentos musicais) e o feeling que, como dizia Ernesto Rodrigues (violinista e líder da VGO), é fundamental no improviso. Este ano o Outfest está a decorrer no AMAC (excepto no dia 23 de Junho) permitindo, deste modo, que a organização do evento disponibilizasse melhores condições às bandas e ao público. Lugares sentados, bar e casas de banho à disposição e segurança reforçada tornaram o ambiente do festival mais intimista e agradável. Foi possível, também, a realização de exposições de pintura e fotografia, bem como uma mostra de VideoArte da autoria de Miguel Soares e, ainda, a criação de um espaço próprio para a manipulação musical, disponível para os visitantes que estejam dispostos a experimentar novos percursos sonoros através de uma mesa de mistura. A presença dos Orthodox marcou a noite de Domingo por fugir um pouco à linguagem da música electrónica experimental sem contudo não deixar de lado o poder da distorção e as vozes electrizantes acompanhadas de uma bateria efusiva. Este festival abre portas a novas perspectivas do mundo e da vida, pode ser um meio de reflexão e introspecção e, ao mesmo tempo, apelar à destruição do raciocínio onde só contam as pulsões vitais. Foi assim que os Wolf Eyes fecharam o espectáculo, num encore invulgar que se tornou o auge da noite, o público foi chamado ao palco para o encontro final e imediato com a electrónica, ou seja, com os impulsos delirantes que libertam e fazem renascer diferentes visões do ser humano em relação às novas tecnologias musicais.