Fecho os olhos...sinto,
Ela desliza lá fora,
Intenso, o céu chora,
Intenso eu o sinto.
Um embater constante,
Que só os ouvidos olham,
Os tremores que molham,
E o vento sussurrante.
Que bela manifestação,
Que os olhos não escutam,
Os elementos que lutam,
Lá fora na escuridão.
Uma combinação despercebida,
A quem segue com o olhar,
Uma magia a encontrar,
Uma magia que só ouvida...
Acordo de repente,
E a chuva não caía,
A sua beleza que percebia,
Fora um sonho tão somente.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
O poema é...
Uma pergunta antes de mais: porque somos só nós os 3 que escrevemos e comentamos no blog? enfim... O seguinte poema foi escrito por mim e por um amigo meu, intercalendo quadras, e intitula-se "O poema é...":
O poema é mensageiro
Portador
da alegria, da euforia.. e também da dor
Mensageiro dos sentimentos
Sentimentos que na alma vão,
sentimentos do coração.
O poema é mensageiro,
portador do mundo inteiro.
É amante,
é contador de histórias,
recorda momentos de glórias,
de batalhas que nunca serviu.
No entanto,
também aviso,
é triste no seu encanto
é merecedor de um sorriso.
É mentiroso inocente
consegue mentr a toda gente
Afirmando ter enfrentado gigantes e ciclopes
... mas sabe-nos pôr a voar
É mistério, é incerto.
É magia, e eu sou mágica.
Não é preciso muita prática,
pois todos temos sentimentos.
Mesmo o coração mais frio
consegue aquecer-nos com este jogo.
E com tabto fogo
também nos pode queimar.
Amor, amizade, família,
luta, paixão, natureza...
estes são, com toda a certeza
a razão da sua existência
É tudo, e não é nada
Mas gosto de o sentir assim
Depois deste poema
continuo na incerteza
pois nunca em palavras
se descreve o qe o poema é...
Já agora... o que é para vocês o poema? *
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Lampião...
Noites de acalmia
Que se aproximam devagar,
Trazem alguma alegria,
Quase nos fazem viajar.
Encontrei um poeta solitário
Que me falou com simpatia,
Seu olhar brilhava, qual opiário...
Mostrava certa empatia.
Obrigada à vida! Digo eu...
Alcancei a tranquilidade
Que ela me prometeu,
E encontrei, finalmente, a minha liberdade.
Noites de fado.
Noites em que o fado se afirma.
Em que o tédio termina
E tu estás ao meu lado...
Por que razão a cultura portuguesa
Foi esquecida para o resto do mundo?
Ela, que é perfeita na sua essência
E sobrevive ao infortúnio?
Alcanço o dia da minha desgraça,
Sinto o desmoronar da minha vida.
Ando, por aí, perdida... descalça...
Numa madrugada que se olvida.
Sou como a música da minha vida.
Sou como um fado que carrega um fardo pelo fado...
A mente que mente!
Lembras-te daquele acordar matinal,
Em que as peles se encontravam macias,
Em que os cheiros eram mágicos e a vida normal?
Eu nunca mais me senti assim...
Como eu queria voltar a viver tudo aquilo.
Agora que me perdi no caminho
Já não sei como voltar atrás,
Já nem sei se me voltaria a sentir assim...
Lembras-te como eu era feliz?
O meu sorriso era para ti... amor
E tu não lhe deste valor.
Já não me lembro como me sentia!
Quando viro o olhar para o nada,
O teu olhar assombra-me as ideias,
O teu corpo assemelha-se a fronteiras
Que já nada preciso de ultrapassar.
Enquanto penso no que não quero
Vou escolhendo um tema sério.
Vou morrendo de desespero
E esperando que passe o tédio.
Mas quando faço um esforço,
Sim, um esforço para me lembrar de ti,
Dói-me a cabeça. E eu penso:
O que é que isto me interessa?
Já não quero viver assim!
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Desespero na Saudade
Eu tb escrevo.
Aqui fica um dos meus...
Na escuridão procuro,
o teu sorriso disfarçado.
Escondido,
por entre sombras perdido,
num esconderijo condenado.
Espreito entre a penumbra,
Aguardando a tua chegada.
Calado,
no meu canto, reservado,
sofro esta angustia demorada...
Questiono-me se vens,
E se sim, porque te atrasas?
Fico à espera de sinais,
de amor e muito mais.
Imagino-te e ganho asas...
Vejo-te nas paredes,
Sempre bem, sempre a sorrir.
E vejo...
Sonho com o beijo,
Sempre a acabar, sempre a fugir...
Desapareço do mundo,
Na ilusão que permanece.
Sou consumido,
Fico perdido,
Numa paixão que ainda aquece.
Sinto cada detalhe,
Magoa-me esta distância.
Vejo-te ausente...
Não sais da minha mente,
Ecoas sem ressonância.
A cada momento sem ti,
O meu coração aperta.
Ambiciono a tua entrada,
Olho e não vejo nada,
Vejo-te numa porta aberta.
Sou impelido a continuar,
Esta luta desconhecida.
Sem uma pausa,
Luto por uma causa,
Por muitos dita perdida...
Os dias passam,
O sentimento fortalece
Que nem explosão
De lava, num vulcão,
Um calor que não arrefece.
A penumbra é então substituída.
Pela luz da madrugada.
Em raios multicolores,
Que unem dois amores
Vitimas de tudo...Vitimas de nada...
Ajo...e abro-te a porta,
A porta do meu coração.
Aparentemente frio,
E um pouco vazio,
Mas repleto de sensação.
Sinto-me vulnerável,
Mostrei-te minhas fraquezas.
Usa-as bem,
Aproveita-as também,
É raro baixar as defesas.
Irrito-me com facilidade,
Tenho ciume permanentemente.
Sinto sofrimento,
E a raiva do momento,
Que me abandona de repente...
Provocas-me tremenda ansiedade,
Tenho medo que desapareças.
Na noite, na escuridão
Que me deixes na solidão,
Que fujas e me esqueças...
Quando entras, sigo-te com os olhos,
Admiro esse sorriso meu.
Esse olhar descontraído,
Por vezes perdido,
Cujo dono sou só eu!
A incerteza domina tudo,
Neste mundo encantado.
Envolvido pelo escuro,
Desconheço meu futuro,
É este o meu grande fado!
/Vasco Cotovio
Aqui fica um dos meus...
Na escuridão procuro,
o teu sorriso disfarçado.
Escondido,
por entre sombras perdido,
num esconderijo condenado.
Espreito entre a penumbra,
Aguardando a tua chegada.
Calado,
no meu canto, reservado,
sofro esta angustia demorada...
Questiono-me se vens,
E se sim, porque te atrasas?
Fico à espera de sinais,
de amor e muito mais.
Imagino-te e ganho asas...
Vejo-te nas paredes,
Sempre bem, sempre a sorrir.
E vejo...
Sonho com o beijo,
Sempre a acabar, sempre a fugir...
Desapareço do mundo,
Na ilusão que permanece.
Sou consumido,
Fico perdido,
Numa paixão que ainda aquece.
Sinto cada detalhe,
Magoa-me esta distância.
Vejo-te ausente...
Não sais da minha mente,
Ecoas sem ressonância.
A cada momento sem ti,
O meu coração aperta.
Ambiciono a tua entrada,
Olho e não vejo nada,
Vejo-te numa porta aberta.
Sou impelido a continuar,
Esta luta desconhecida.
Sem uma pausa,
Luto por uma causa,
Por muitos dita perdida...
Os dias passam,
O sentimento fortalece
Que nem explosão
De lava, num vulcão,
Um calor que não arrefece.
A penumbra é então substituída.
Pela luz da madrugada.
Em raios multicolores,
Que unem dois amores
Vitimas de tudo...Vitimas de nada...
Ajo...e abro-te a porta,
A porta do meu coração.
Aparentemente frio,
E um pouco vazio,
Mas repleto de sensação.
Sinto-me vulnerável,
Mostrei-te minhas fraquezas.
Usa-as bem,
Aproveita-as também,
É raro baixar as defesas.
Irrito-me com facilidade,
Tenho ciume permanentemente.
Sinto sofrimento,
E a raiva do momento,
Que me abandona de repente...
Provocas-me tremenda ansiedade,
Tenho medo que desapareças.
Na noite, na escuridão
Que me deixes na solidão,
Que fujas e me esqueças...
Quando entras, sigo-te com os olhos,
Admiro esse sorriso meu.
Esse olhar descontraído,
Por vezes perdido,
Cujo dono sou só eu!
A incerteza domina tudo,
Neste mundo encantado.
Envolvido pelo escuro,
Desconheço meu futuro,
É este o meu grande fado!
/Vasco Cotovio
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Farta da vida
Silvia, concordo contigo e por isso também vou começar a postar textos e poemas, mesmo que sejam parvos. Acho que mais pessoas o deviam fazer, mas é como a Silvia disse, "cada um faz o que quer".
isto é um poema que escrevi há alguns anos...
Se alguém gosta de mim, de tudo desconheço
E se toda a gente me odeia, é porque mereço
Não sou bonita, muito menos sou engraçada
Quando se fala em rapazes, fico toda embaraçada
Eu só queria ser feliz, mas isso até já se esquece
A minha vida é uma m****, nada de bom acontece
Tenho pessoal que me odeia, tenho pessoal que me goza
Foi assim a vida inteira, já me sinto horrorosa
Cada dia que passa, odeio-me mais
Cada dia que chega, odeio mais os meus pais
Já tou farta da vida, já tou farta de tudo
Já tentei muitas vezes, mas em nada mudo
Continuo idiota, e continuo a ser lerda
Sou uma tentativa falhada, isto é tudo uma m****
Para bem da sociedade, só penso em me suicidar
Para bem de todos, morta já eu devia tar.
domingo, 11 de fevereiro de 2007
Sonhos
Leva o som da tua alma para o fim do sonho, o meu sonho obscuro, o sonho da sombra que surge na parede branca. A vida é como esta parede branca e eu sou um poro por onde o ar, as lágrimas e o cheiro saem... a água da vida acalma-me e branqueia-me, atinge-me e cega-me de amor. O teu amor que partiu e se transformou em líquidos amnióticos que segregam nutrientes sarcásticos. Que bom que é tomar um banho de sarcasmo que me transforma neste ser, efémero mas tranquilo, cheio de nadas. Volto para o meu poiso, ele é tudo o que tenho... por agora. Que medo me transborda a alma agora, por não querer sair dele. Se saisse tornar-me-ia uma utopia no meio de tantas utopias. Imploro por perdão, só que não sei a quem... peço-lhe que me siga, que me acompanhe a casa porque eu tenho medo, tenho muito medo. Que raivas são estas que me modificam e deixam-me ficar para trás... onde ia eu? Ah, já me lembro... estava a caminho da solidão...
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
Aviso
A todos os meus colegas que têm Análise e Crítica da Televisão (turma1) se forem ao site da disciplina encontram informação sobre a próxima aula (dia 14 de fevereiro), que se realizará no Auditório 2 as 11:30 com o professor Peter Robson.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Um Poema
Amei-te tanto um dia.
Amei-te tão perfeitamente
Que te roubei a alma
E a senti como minha.
Absorví-a com força
Com medo de a perder.
Como se a cada suspiro
Ela se pudesse desvanecer.
E era assim que eu me sentia.
Em dias que era para esquecer.
Em que a tua alma me pertencia,
E eu só queria morrer.
Hoje não a quero mais.
Largo-a em qualquer poça da rua.
Mas ela não me deixa em paz,
Sorri para mim e segue-me, maldita, como a lua.
O meu sonho é não ter sonhos.
É esquecer quem fui e quem foste.
É navegar para Ocidente
E ser amante do Presente.
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