Madrugada clara e fria, Momentos de saudade, de alegria. Penso num tempo ausente Que incomoda o tempo presente. Tento abstrair-me dessa tristeza, Sei que pretendo viver em clareza De espírito, mas não me esforço. Para quê? Sei que não posso. As saudades são coisas banais. A vida corre satisfeita sem demais. E eu preciso de esquecer o passado Porque tudo o mais é complicado. Já não quero ter saudades Dos cheiros, das claridades Que emanam da perfeição. O hoje não encaminha para a perdição. O hoje encaminha para figuras Para histórias e lendas mais seguras, Que serão no futuro o passado Do meu presente inacabado.
sábado, 14 de abril de 2007
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1 comentário:
já te disse isto e volto a repetir: acho que tens muito jeito para escrever poemas... e escreves de umatal forma, que faz com que eu sinta os teus poemas, se é que me percebes. Continua assim. *
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