Amei-te tanto um dia.
Amei-te tão perfeitamente
Que te roubei a alma
E a senti como minha.
Absorví-a com força
Com medo de a perder.
Como se a cada suspiro
Ela se pudesse desvanecer.
E era assim que eu me sentia.
Em dias que era para esquecer.
Em que a tua alma me pertencia,
E eu só queria morrer.
Hoje não a quero mais.
Largo-a em qualquer poça da rua.
Mas ela não me deixa em paz,
Sorri para mim e segue-me, maldita, como a lua.
O meu sonho é não ter sonhos.
É esquecer quem fui e quem foste.
É navegar para Ocidente
E ser amante do Presente.
4 comentários:
Só te tenho a dizer que tens um jeitão pa escrever poemas! Continua miuda ;)
Thank you my dear. Mas devo dizer que és a única que os comenta, e elogia-os sempre. Mas enfim... também gostaria que me criticassem à séria com algum fundamento. Isto no fundo serve para desenvolvermos o nosso espírito crítico. Mas eu percebo que ninguém esteja para aí virado. De qualquer maneira eu vou continuar a escrever para aqui, e pretendo começar a escrever críticas de filmes (os que vou vendo em casa). Cada um faz o que quer. Beijinho
Acho que falhas na pontuação :)
Pessoalmente prefiro a maneira como escrevo, mas sei apreciar um bom poema qnd o vejo. Este é um bom poema :)
onfire (não sei quem és) obrigada pela dica mas o que eu faço é criar o meu próprio ritmo e as pausas no momento que acho apropriado.
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