terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Lampião...

Noites de acalmia Que se aproximam devagar, Trazem alguma alegria, Quase nos fazem viajar. Encontrei um poeta solitário Que me falou com simpatia, Seu olhar brilhava, qual opiário... Mostrava certa empatia. Obrigada à vida! Digo eu... Alcancei a tranquilidade Que ela me prometeu, E encontrei, finalmente, a minha liberdade. Noites de fado. Noites em que o fado se afirma. Em que o tédio termina E tu estás ao meu lado... Por que razão a cultura portuguesa Foi esquecida para o resto do mundo? Ela, que é perfeita na sua essência E sobrevive ao infortúnio? Alcanço o dia da minha desgraça, Sinto o desmoronar da minha vida. Ando, por aí, perdida... descalça... Numa madrugada que se olvida.
Sou como a música da minha vida. Sou como um fado que carrega um fardo pelo fado...

2 comentários:

Unknown disse...

ah fadista !!

Sílvia Sousa disse...

Só preciso de uns guitarristas. Há por aí algum? há? não há? oh porra... Que tal uma noitada na mouraria? Pago eu o vinho. Quem alinha?? Beijinho