Não sei que diga, nem que escreva.
As palavras que sonhei soam-me a fado
E os meus lábios mexem com estranheza.
Meu paradeiro fugiu, seguiu a teu lado
O que oiço dizer combina comigo,
O que sonho pensar não é nada,
O que penso realmente tem um amigo,
Chama-se encanto e já tem morada.
As ideias são todas iguais.
A virtude não me diz nada,
Os segredos são todos banais
Mas a esperança vem de madrugada!
Mas que esperança espero eu?
Nunca me deitei a seu lado.
As qualidades, quem as escolheu?
A minha criatividade já não tem cuidado...
Sem comentários:
Enviar um comentário