segunda-feira, 19 de março de 2007

Domingo

Não sei que diga, nem que escreva. As palavras que sonhei soam-me a fado E os meus lábios mexem com estranheza. Meu paradeiro fugiu, seguiu a teu lado
O que oiço dizer combina comigo, O que sonho pensar não é nada, O que penso realmente tem um amigo, Chama-se encanto e já tem morada.
As ideias são todas iguais. A virtude não me diz nada, Os segredos são todos banais Mas a esperança vem de madrugada!
Mas que esperança espero eu? Nunca me deitei a seu lado. As qualidades, quem as escolheu? A minha criatividade já não tem cuidado...

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